
- A insuficiência respiratória não pode ser explicada por congestão (insuficiência cardíaca, sobrecarga de fluidos);
- Deve haver comprometimento respiratório, evidenciado por uma relação PaO2/FiO2 ≤ 300 mmHg em pacientes em suporte ventilatório (IOT com PEEP ≥ 5 cm H2O).
- SDRA leve – PaO 2 /FiO 2 é >200 mmHg e ≤300 mmHg;
- SDRA moderada – PaO 2 /FiO 2 é >100 mmHg e ≤200 mmHg;
- SDRA grave – PaO 2 /FiO 2 é ≤100 mmHg;
O que mudou?
Na atualização de 2023 da ATS, houve ampliação na definição da SDRA. Agora, a ventilação invasiva não é mais necessária, e o uso do Cateter Nasal de Alto Fluxo (CNAF) ou Ventilação Não Invasiva é aceitável, desde que atendam aos seguintes critérios:
- CNAF: Fluxo mínimo ≥ 30 L/min;
- VNI/CPAP com PEEP ≥ 5 cm H2O;
- A utilização da Ultrassonografia Point-of-Care (POCUS), realizada por profissionais treinados, também pode ocorrer para verificar as opacidades;
- A Oximetria de pulso pode substituir a gasometria para avaliar a hipoxemia, usando a relação SpO2/FiO2. Nesse caso, a definição da hipoxemia é como SpO2/FiO2 ≤ 315 mmHg se SpO2 ≤ 97%.
Para saber mais sobre a Ultrassonografia Point-of-Care, confira nosso artigo: POCUS: Entenda a Importância na Emergência.
Conclusão
As atualizações das diretrizes da ATS de 2023 ampliam a definição da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e introduzem novas opções de diagnóstico e monitoramento. Portando, para manter-se atualizado sobre as informações mais relevantes da medicina, continue acompanhando nosso blog.
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