A Expedição Cirúrgica da Faculdade de Medicina da USP chega à edição de 2025 com um objetivo claro: levar assistência médica especializada a regiões com pouco acesso à saúde e, ao mesmo tempo, proporcionar uma vivência intensa para estudantes de medicina. Neste ano, o projeto aconteceu em Crateús, no Ceará.

Uma jornada de ensino e cuidado
O projeto, que tem duração de dez dias, é dividido em ciclos de atendimento: três dias dedicados à ginecologia, um dia de intervalo, e mais três dias voltados à cirurgia de aparelho digestivo. Paralelamente, outras especialidades atuam em unidades de saúde da cidade, como a radiologia, que realiza exames de imagem, e a dermatologia, responsável por pequenos procedimentos ambulatoriais.
Além disso, 2025 marca a estreia oficial da dermatologia dentro da Expedição, uma área que já mostrou enorme potencial para crescer dentro da iniciativa.
Especialidades envolvidas
A Expedição Cirúrgica conta com a participação de equipes de diversas áreas médicas, como:
- Ginecologia;
- Cirurgia do Aparelho Digestivo;
- Radiologia;
- Ultrassonografia;
- Dermatologia;
- Anestesiologia;
- Patologia cirúrgica.
Durante os atendimentos, peças cirúrgicas são analisadas por especialistas, permitindo um cuidado mais completo e detalhado aos pacientes.
Parceria entre universidades

Um dos grandes destaques desta edição foi a parceria inédita com outras instituições de ensino. Estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) do campus Crateús, participaram ativamente das atividades.
Para os alunos do interior do Ceará, a vivência foi especialmente marcante: muitos puderam, pela primeira vez, acompanhar cirurgias por videolaparoscopia, um tipo de procedimento que ainda não é acessível em boa parte da rede pública local.

Impacto na comunidade
Durante a triagem, foram realizados 462 atendimentos, e ao longo dos dias de cirurgia, a previsão foi de que mais de 160 procedimentos cirúrgicos tenham sido concluídos. Os pacientes atendidos vêm de diversas regiões próximas, e muitos já esperavam há meses por uma vaga no sistema de saúde.

Esse impacto direto na vida das pessoas é, segundo os organizadores, o verdadeiro combustível do projeto.
A importância de Crateús como sede
A escolha de Crateús como cidade-sede se deu por um motivo claro: a região ainda enfrenta dificuldades no acesso à saúde especializada. Levar atendimento médico de qualidade para esses locais é, mais do que um exercício acadêmico, e sim, um compromisso social.
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