
As mulheres na medicina já são a maioria no Brasil, uma conquista histórica registrada pela primeira vez em 2025, segundo a Demografia Médica.
O que os números revelam?
Embora ainda haja uma concentração maior de homens em algumas especialidades, a presença feminina na profissão continua a crescer de forma consistente, refletindo-se tanto na prática médica quanto nos cursos de graduação.
Esse fenômeno marca uma transformação na medicina brasileira, com impactos significativos para o futuro da profissão.
O processo de feminização da medicina fica claro quando analisamos os dados históricos. Em 2009, as mulheres representavam apenas 40,5% da população médica, enquanto os homens eram maioria. Ao longo dos anos, essa proporção mudou gradualmente.
Em 2024, a participação feminina atingiu 49,3%, e em 2025, pela primeira vez, alcançou 50,9%.
Esse crescimento aparece também nos cursos de graduação médica. Entre 2010 e 2023, a participação das mulheres nos cursos de medicina cresceu de pouco mais da metade para quase dois terços, com maior presença nas instituições privadas. Nas universidades públicas, a proporção feminina se manteve próxima da metade, com pequenas variações ao longo dos anos.
Atualmente, o perfil do estudante de medicina é predominantemente feminino, jovem, branco e oriundo de escolas particulares.
Por que as mulheres se tornaram maioria?
Diversos fatores explicam essa transformação. O aumento do acesso feminino à educação superior, mudanças culturais e políticas de incentivo à diversidade são determinantes desse movimento.
Além disso, áreas da saúde historicamente associadas ao cuidado, como medicina, enfermagem e odontologia, têm atraído mais mulheres, refletindo tendências globais de feminização da profissão.
Impactos
O crescimento feminino na medicina traz impactos positivos para a organização do trabalho e para o sistema de saúde.
A diversidade de gênero nas equipes médicas contribui para ambientes mais colaborativos, maior atenção ao paciente e melhoria na qualidade do atendimento.
O futuro da medicina é delas
A presença majoritária das mulheres na profissão não é apenas um dado estatístico: é um reflexo de transformações sociais, educacionais e profissionais do país. Tudo isso, moldará a prática médica nos próximos anos.
O futuro da profissão será mais diverso e plural, com mulheres desempenhando papel de protagonismo na saúde do país. Essa conquista reforça a importância de políticas que valorizem e apoiem a participação feminina, tornando a medicina mais inclusiva e representativa.
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