
O derrame pleural é caracterizado pela concentração de líquido nos pulmões, causado pelo derramamento da pleura, a membrana – estruturada em duas camadas – que envolve esses órgãos. Nesse novo texto do Grupo MedCof você encontrará diferentes informações sobre esse caso, como sintomas, tipos, tratamentos e diagnósticos.
Sintomas do derrame pleural
A manifestação dos sintomas pode ocorrer de diversas maneiras, porém as mais comuns são a dispneia, dor torácica( também chamada de dor pleurítica), fadiga e, por vezes, dependendo do causador do distúrbio, febre.
O derrame pleural é grave?
Esse acometimento pode se tornar grave caso não seja identificado antecipadamente e estabelecido um tratamento adequado a causa do derrame.
O quadro, inicialmente, pode não apresentar um nível elevado de gravidade, porém, é necessário o acompanhamento médico para a averiguação, evitando assim uma piora na saúde do paciente.

Causas do derrame pleural (etiologia)
ão havendo um causador comum, o derrame pleural pode acontecer devido a diferentes fatores, situações e acometimentos antecedentes, ou seja, a inflamação pode ser gerada por uma doença ou condição já pré-estabelecida, sendo ela não necessariamente atuante nos pulmões ou relacionada a desconfortos respiratórios.
Logo, essa separação será feita a partir do diagnóstico clínico, classificando o derrame em exsudativos e transudativos.
Casos como pneumonia, tuberculose, embolia pulmonar, quadros cardíacos e hepáticos e outras doenças podem ser classificados como possíveis causadores de derrame pleural quando não bem acompanhados e tratados.
Podemos observar no gráfico a elevação da coluna do selo d’água na inspiração e rebaixamento na expiração, quando cavidade torácica relaxa e diminui, aumentando a pressão alveolar e pleural.
Tipos de derrame pleural
Os tipos de derrames podem ser classificados – clinicamente – de duas maneiras: exsudativos e transudativos
Derrames pleural exsudativo
Nessa classificação, o acometimento se dá por conta de uma infecção local, sendo ela causada por enfermidades na região, provocando assim a exsudação de um líquido composto por células, proteínas e outros componentes para a constituição desse material.
Dentre os diferentes causadores, podem ser destacadas doenças como pneumonia, câncer de pulmão, embolia pulmonar e infecções virais.
Derrames pleural transudativos
Geralmente, originado pelo declínio da pressão oncótica na circulação pulmonar e, por outro lado, pelo aumento da pressão hidrostática, favorecendo o processo de descamação dos fluidos da pleura, causando o derrame. Entre as principais causas, vale evidenciar a cirrose e a insuficiência cardíaca.

Sequelas de derrame pleural
Sendo um caso que pode ser elevado a um nível alto de gravidade, o derrame pleural pode também trazer sequelas ao indivíduo caso não haja um bom diagnóstico e tratamento.
Acometimento pulmonar, espessamento pleural e casos eventuais de pneumotórax são exemplos das possíveis consequências que podem permanecer após um quadro de derrame pleural. Portanto, o acompanhamento médico é necessário em todo o período do distúrbio.
Água no pulmão tem cura?
O edema pulmonar, popularmente conhecido como água no pulmão, possui sim uma resolução, a qual se torna ainda mais fácil quando identificada com antecedência por um médico especialista.
Os meios de cura podem ser variados, dependendo assim do nível de acometimento no qual o paciente se encontra, mas, geralmente, pode ser composto da utilização de medicamentos que ajudem a expelir o líquido ali encontrado, oxigenoterapia e, em alguns casos, a drenagem do material localizado nos pulmões.
O tempo de tratamento pode variar conforme a gravidade do indivíduo, podendo durar alguns dias ou, até mesmo, semanas.
Diagnóstico do derrame pleural
O diagnóstico de derrame pleural surge com a suspeita e investigação dos sintomas clássicos da doença, como a dor pleurítica e a dispnéia. A partir da apresentação desses sinais, o médico poderá optar por exames que identifiquem a presença de água nos pulmões.
O uso de radiografias, tomografias computadorizadas (TC), ultrassonografias e análise laboratorial de líquido pleural, podem caracterizar como os principais meios para as análises e, consequentemente, definição do diagnóstico. Após isso, o profissional iniciará o tratamento adequado para a resolução do problema.
Tratamento para o derrame pleural
Não havendo uma gravidade no quadro, e este sendo assintomático, o derrame pleural não necessita de um tratamento específico, sendo essencial o acompanhamento médico para averiguação. Isso por conta da reabsorção do líquido pelo próprio organismo.
Porém, quando o acometimento possui um nível considerável de perigo e estejam presentes sintomas no paciente, o tratamento se torna indispensável para que a doença não atinja uma grande proporção, colocando em risco a vida do indivíduo.
Os procedimentos padrões para tratar um derrame pleural vão variar de acordo com o estado no qual o indivíduo se encontra. Geralmente, são utilizados medicamentos como anti-inflamatórios, analgésicos e diuréticos para o alívio dos sintomas e expulsão do líquido. Além disso, sendo uma urgência, a drenagem da água nos órgãos se torna também necessária.
Para uma melhor recuperação, a fisioterapia respiratória pode auxiliar garantindo toda a amplitude funcional dos pulmões.
Como tirar água do pulmão naturalmente?
Como já mencionado, pode ocorrer de nosso próprio organismo reabsorver o líquido, eliminando assim o material presente na região. Porém, o uso de meios e práticas para essa remoção, se torna ainda mais direcionado quando esse processo não ocorre naturalmente. Para isso, a utilização de diuréticos pode ser recomendada, além de procedimentos para a drenagem dos resíduos.

Qual a melhor posição para dormir com derrame pleural?
Um dos períodos que o derrame pleural afeta, de maneira incisiva, é o sono. Isso por conta do caso da dispnéia, atingindo no processo de respiração nesse momento, prejudicando o repouso.
Para que haja uma melhora, é recomendado que se durma em posição lateral, tirando parte da pressão nos pulmões, auxiliando na respiração e, consequentemente, na qualidade de sono.

Prevenção do derrame pleural
A prevenção de um derrame pleural será relacionado ao impedimento do quadro inicial, não possibilitando o agravamento deste, isso por conta de ser um acometimento que pode surgir de repente, até mesmo, como de forma assintomática, portanto é importante se atentar aos sinais para que o caso não piore.
Atitudes como fazer frequentemente exames médicos, ter uma dieta balanceada e não fumar, podem auxiliar no não surgimento dessa enfermidade.
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