SES-PE 2024: Temas quentes da residência médica

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Está se preparando para a próxima edição da SES-PE? Então este post é para você! Confira e fique por dentro!

Temas quentes

Clínica médica

TemasPorcentagem das questões
Arboviroses22.22%
Diabetes10.64%
Alterações de Enzima, Hepatite Alcoólica e Autoimunes do fígado40%

Cirurgia

TemasPorcentagem das questões
Cirurgia Geral55.81%
Cirurgia do Aparelho Digestivo39.53%
Anestesia2.33%

Pediatria

TemasPorcentagem das questões
Infectologia Pediátrica30.77%
Neonatologia25%
Especialidades17.31%

Preventiva e Saúde Pública

TemasPorcentagem das questões
Preventiva43.40%
Saúde Pública43.40%
Saúde do Trabalhador e Medicina Legal13.21%

Ginecologia 

TemasPorcentagem das questões
Ginecologia Endócrina29.17%
Oncoginecologia25%
Ginecologia Geral20.83%

Obstetrícia

TemasPorcentagem das questões
Emergências Obstétricas37.93%
Gestação de Alto Risco27.59%
Assistência ao Pré-Natal17.24%

Veja uma questão sobre Neonatologia

Paciente feminino prematuro, nascido com 29 semanas de idade gestacional, devido à incompetência istmocervical, vem para consulta de seguimento. No momento, apresenta 7 meses e 1 dia de idade cronológica e genitora nega queixas. Atingia os marcos de desenvolvimento para a idade corrigida e vinha com evolução adequada nos gráficos de crescimento, além de vacinação completa e início de introdução alimentar adequado. Seu peso de nascimento havia sido 1030g. Além das orientações gerais e manutenção do uso do polivitamínico, quais orientações e condutas você ajustaria?a) Manter sulfato ferroso 3 mg/kg/dia e zinco.b) Manter sulfato ferroso 4mg/Kg/dia e fosfato tricálcio.c) Iniciar sulfato ferroso 2 mg/Kg dia devido à prematuridade.e) Manter vigilância clínica regular sem acrescentar outras intervenções.d) Solicitar exames complementares para avaliar necessidade de outras medicações.
Questão Prova SES-PE 2024 | Fonte: Qbank.

Resposta: Manter sulfato ferroso 3 mg/kg/dia e zinco.

Comentário do professor: Próximo ao momento da alta é preciso avaliar os medicamentos que a criança recebe, manter apenas o necessário e adequar as doses ao peso atual. Os horários de administração devem ser revistos procurando reduzir a frequência, quando possível, de
modo a evitar doses no meio da noite. A receita deve ser clara, legível e conter a concentração, a dose e a frequência de administração de cada medicamento.

Considerando que alguns medicamentos são de difícil obtenção, a receita deve ser entregue aos pais alguns dias antes da alta para permitir que tenham tempo de providenciá-los. Os pais devem ser encorajados e treinados a ministrar à criança toda a
prescrição antes da alta, e esclarecidos sobre a importância de cada medicamento e sobre como reconhecer os potenciais sinais de toxicidade.

As crianças alimentadas exclusivamente ao seio devem receber a seguinte prescrição na alta hospitalar:
· Polivitamínico (solução oral) contendo vitaminas A, C e D: 12 gotas VO 1x/dia; ou, vitamina A + D, 4 gotas VO 1x/dia, mais vitamina C, 3 gotas VO 1x/dia (a oferta de vitamina D deve ser de 400 UI/dia);
· Sulfato ferroso (solução oral): a dose profilática para o RNMBP é de 3-4 mg/kg/dia de ferro elementar VO durante o primeiro ano de vida;
· Sulfato de zinco (10 mg/ml): 0,5-1 mg/kg/dia VO desde 36 semanas até 6 meses de idade corrigida.

Comentário do professor:
A criança exposta à sífilis, mesmo que não tenha sido diagnosticada com sífilis congênita (SC) no momento no nascimento, pode apresentar sinais e sintomas compatíveis com a doença ao longo do seu desenvolvimento. Dessa forma, deve ser realizada busca
ativa de sinais e sintomas a cada retorno referente às manifestações precoces de SC e ao desenvolvimento neuropsicomotor. Na criança exposta à sífilis, espera-se que os testes não treponêmicos declinem aos 3 meses de idade, devendo ser não reagentes aos 6 meses caso a criança não tenha sido infectada e se trate apenas de passagem passiva de anticorpos maternos. A avaliação laboratorial com teste não treponêmico deve ser feita com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade, interrompendo-se o seguimento após dois testes não reagentes consecutivos. Se, no seguimento, ocorrer elevação de títulos em duas diluições em teste não treponêmico ou persistência da titulação aos 6 meses de idade, a criança deverá ser investigada, submetida a coleta de líquor, tratada para sífilis congênita com penicilina cristalina por 10 dias e notificada à vigilância epidemiológica. A partir dos 18 meses de idade, se não houver achados clínicos e laboratoriais, exclui-se SC.
Na criança com sífilis congênita, espera-se que os testes não treponêmicos declinem aos 3 meses de idade, devendo ser não reagentes aos 6 meses caso a criança tenha sido adequadamente tratada. A avaliação laboratorial com teste não treponêmico deve ser feita com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade, interrompendo-se o seguimento após dois testes não reagentes consecutivos.

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