Nova escala proposta no SUS ajuda no atendimento primário à saúde mental

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imagem mostra a silhueta de uma cabeça humana com um cérebro em cor azul dentro

O Sistema Único de Saúde (SUS) pode receber a aplicação de uma nova escala para os atendimentos relacionados à saúde mental, o CuidaSM.

O CuidaSM

De acordo com a matéria publicada pela Folha de São Paulo, o projeto foi desenvolvido pelo instituto Einstein Hospital Israelista na intenção de otimizar e abordar de uma melhor maneira a atenção primária a problemas que atingem diretamente a saúde mental de milhares de brasileiros.

Também chamado de Escala Brasileira de Avaliação das Necessidades de Cuidado em Saúde Mental, ele visa ajudar profissionais na identificação  com um direcionamento especializado para cada caso.

Segundo a reportagem, a ferramenta foi desenvolvida durante 4 anos pelo instituto através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), junto com o Ministério da Saúde, o qual fornece suporte a trabalhos de hospitais que se relacionam com projetos filantrópicos.

A escala,em formato de questionário, é composta por 17 perguntas para identificação do quadro, de acordo com as cinco dimensões no bloco autorreferido do usuário. Há ainda mais 14 questões que pertencem a outro bloco com três dimensões  respondidas pelo profissional, classificando os casos como leves, moderados ou graves.

A primeira parte das questões, as quais o paciente responde por si, são focadas nas relações sociais, funcionalidade, autonomia, impulsividade e agressividade e espiritualidade, enquanto àquelas destinadas ao responsável pela avaliação se concentram em violência, autoagressão e comportamento suicida, e plano de cuidados.

Além disso, a escala é direcionada para o público maior de 18 anos de idade, não sendo indicada a sua aplicação às crianças e adolescentes.

O CuidaSM surgiu da parceria de 73 profissionais de diferentes áreas da saúde, os quais validaram, estudaram e testaram os procedimentos para que melhor fosse aplicado na população, alterando a forma de abordagem a essas condições psíquicas.

Além dessa possibilidade de diferenciação, o grupo pretende mudar o estigma ainda existente sobre temas de saúde mental, enfatizando a necessidade desse cuidado e acompanhamento.

Testagem

Até o momento, essa nova forma de triagem só foi testada com 800 usuários de atenção primária, em 10 serviços do SUS de três estados diferentes, Goiás, Maranhão e Rondônia. É esperado que sua usabilidade aumente até 2026, sendo empregado nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Veja abaixo o artigo com a estruturação do projeto

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