
A ANVISA aprovou o Kisunla, um novo medicamento que promete retardar a progressão do Alzheimer nos estágios iniciais

O que é o Kisunla?
O Kisunla é o nome comercial do donanemabe, um anticorpo monoclonal que atua especificamente contra as placas de beta-amiloide acumuladas no cérebro, uma das principais marcas biológicas da Doença de Alzheimer.
Essas placas estão associadas à morte dos neurônios e à perda progressiva da memória, linguagem e racioncínio. Ao se ligar a essas proteínas e facilitar sua remoção, o Kisunla busca desacelerar o avanço da doença, preservando as funções cognitivas por mais tempo.
Como o Kisunla age no organismo?
O Kisunla foi desenvolvido para identificar e eliminar as placas de beta-amiloide de forma precisa. Ele é administrado por infusão intravenosa mensal e, diferente de outros tratamentos, pode permitir a interrupção do uso a remoção das placas atinge níveis satisfatórios, conforme avaliação médica.
Essa abordagem representa uma mudança no conceito de tratamento: não apenas aliviar sintomas, mas alterar a trajetória da doença desde os primeiros sinais.
Para quem o Kisunla é indicado?
De acordo com a aprovação da ANVISA, o Kisunla é indicado para pacientes com:
- Comprometimento cognitivo leve devido ao Alzheimer;
- Demência leve relacionada à doença;
- Confirmação da presença de beta-amiloide no cérebro, detectada por exames apropriados.
É importante ressaltar que o tratamento com Kisunla é mais eficaz nas fases iniciais, antes que a perda neuronal se torne irreversível.
Quais são os benefícios do Kisunla?
Entre os principais benefícios do Kisunla no tratamento do Alzheimer, destacam-se:
- Retardo da progressão clínica dos sintomas;
- Preservação da memória e da capacidade de realizar atividades diárias;
- Possibilidade interromper o tratamento após o controle das placas de amiloide;
- Nova perspectiva terapêutica para quem recebe o diagnóstico precoce.
Quais cuidados são necessários durante o tratamento?
Embora o Kisunla represente uma inovação, ele também exige monitoramento rigoroso.
Entre os possíveis efeitos adversos estão:
- Inchaço cerebral;
- Pequenos sangramentos no cérebro;
- Reações alérgicas à infusão.
O tratamento deve ser sempre acompanhado por especialistas em neurologia ou em demência, com exames de imagem periódicos para garantir a segurança do paciente.
O que muda com a aprovação do Kisunla no Brasil?
A aprovação pela ANVISA representa:
- Ampliação das opções terapêuticas para Alzheimer;
- Valorização do diagnóstico precoce, com uso de biomarcadores;
- Incentivo à modernização dos protocolos de tratamento no país.
Com essa novidade, pacientes brasileiros terão acesso a uma terapia que não apenas ameniza os sintomas, mas atua diretamente na raiz do problema, oferecendo melhor qualidade de vida.
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