
R1 é a sigla utilizada para designar o médico residente do primeiro ano de residência médica. Na prática, R1 é o profissional que inicia sua especialização logo após ser aprovado no processo seletivo de residência, atuando sob supervisão e adquirindo experiências práticas e teóricas em sua área escolhida.
Como funciona o R1 na prática?
O R1 é a etapa inicial da formação do médico residente em uma especialidade.
Na prática, o R1 é responsável por executar atividades básicas e essenciais, sempre sob supervisão, como a realização de anamnese detalhada, exame físico, solicitação e interpretação de exames complementares, além da discussão de casos com a equipe multiprofissional.
Esse é o período em que o residente começa a aplicar de forma intensiva os conhecimentos adquiridos na graduação, desenvolvendo raciocínio clínico e habilidades práticas fundamentais.
O cotidiano do R1 é marcado por uma rotina intensa, com longas horas de plantão, visitas diárias aos pacientes e reuniões clínicas.
O residente também auxilia nos procedimentos, administra medicações, realiza determinados procedimentos invasivos de menor complexidade e acompanha cirurgias. Tudo isso contribui para o desenvolvimento do senso de urgência, responsabilidade e trabalho em equipe.
A prática do R1 é, sobretudo, um momento de muito aprendizado. O residente tem contato direto com diferentes casos clínicos e cirúrgicos, aprende a lidar com situações de emergência, a reconhecer sinais de gravidade, a priorizar atendimentos e a tomar decisões rápidas.
Qual a diferença entre R1, R2 e R3?
Na residência médica, os termos R1, R2 e R3 referem-se aos anos de formação do residente em determinada especialidade. Veja:
- R1: Residente de 1º ano;
- R2: Residente de 2º ano;
- R3: Residente de 3º ano;
- R+: segunda (ou mais) residência de um médico. Pode ser de pré-requisito ou área de atuação.
Porém, é válido lembrar que algumas especialidades não possuem o R3, como é o caso da residência em Alergia e Imunologia que tem 2 anos de duração.
De modo geral, o R1 é o ano mais supervisionado da residência, com menor autonomia e foco em aprender as rotinas e fundamentos básicos. No R2, o residente já tem mais autonomia, lida com casos mais complexos e começa a supervisionar os R1. O R3 atua com ainda mais independência, assume casos de alta complexidade e participa de ensino e gestão.
Especialidades do R1
A residência médica oferece várias especialidades para médicos recém-formados, mas antes de conhecê-las é fundamental entender que a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), criada pelo MEC, é o órgão responsável pela gestão do programa no Brasil.
Existe uma vasta lista com as especialidades que o profissional pode se direcionar ao se formar em medicina, com diferentes tempos de duração de acordo com a área escolhida. Confira a lista das especialidades credenciadas pelo CNRM e que estão disponíveis para estudo e especialização.
Especialidades de 2 anos de duração
- Pediatria;
- Clínica Médica;
- Cirurgia Geral;
- Homeopatia;
- Medicina do Trabalho;
- Acupuntura;
- Medicina da Família e Comunidade;
- Medicina preventiva e Social;
- Medicina Legal;
- Medicina do Tráfego.
Especialidades de 3 anos de duração
- Medicina de Emergência;
- Radioterapia;
- Dermatologia;
- Genética Médica;
- Ginecologia e Obstetrícia;
- Psiquiatria;
- Patologia;
- Medicina Física e Reabilitação;
- Neurologia;
- Oftalmologia;
- Ortopedia e Traumatologia;
- Otorrinolaringologia;
- Medicina Esportiva;
- Patologia Clínica/Medicina Laboratorial;
- Infectologia;
- Radiologia e Diagnóstico por Imagem;
- Anestesiologia.
Especialidades de 5 anos de duração
Dependendo da especialidade de pré-requisito, as especialidades com 5 anos de duração podem ser:
- Cirurgia da Mão;
- Cirurgia Cardiovascular;
- Cirurgia de Cabeça e Pescoço;
- Neurocirurgia.
Como é a rotina de um residente R1?
A rotina do residente R1 é intensa, começando cedo com passagem de plantão e visita aos pacientes. Durante o dia, realiza evoluções, solicita e acompanha exames, faz procedimentos simples e participa de aulas teóricas.
O R1 alterna entre assistência direta aos pacientes, participação em discussões clínicas e plantões, que muitas vezes incluem noites e fins de semana. É uma fase de muito aprendizado prático, supervisão constante e grande carga horária.
Como se preparar para o R1?
Para se preparar para o R1, é essencial seguir um cronograma organizado, focado nos temas mais cobrados e revisão constante. Com o MedCof, você pode utilizar os materiais direcionados, simulados e banco de questões comentadas para acelerar o aprendizado e identificar pontos frágeis.
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