A coledocolitíase é um dos temas bastante cobrado nas provas de residência médica e que pode ser confundido com outros conceitos.
Nesse post vamos abordar a definição, avaliação do risco e gerenciamento subsequente dos pacientes com coledocolitíase.
Veja a seguir
Coledocolitíase: Definição
A coledocolitíase é uma condição caracterizada pela presença de cálculos nos ductos biliares, especialmente no ducto colédoco, que é responsável pelo transporte da bile da vesícula biliar para o intestino delgado.
Essa condição pode levar a sintomas como dor abdominal, icterícia e complicações graves, como pancreatite aguda.
Os pacientes que apresetam coledocolitíase geralmente apresentam como sintomatologia dor no quadrante superior direito, icterícia (às custas de bilirrubina direta) com enzimas hepáticas elevadas em um padrão principalmente colestático (elevação desproporcional de fosfatase alcalina e gama-glutamil transferase).
Nesses pacientes deve ser pesquisado através de exames laboratoriais e de imagem para estratificar o risco, e assim, conduzi-lo.
Alto Risco
São pacientes que possuem uma probabilidade > 50% de ter coledocolitíase.
Alteração da bioquímica hepática (FA, GGT, TGO e/ou TGP);
Idade > 55 anos;
Ducto biliar comum dilatado na ultrassonografia
Baixo risco
São aqueles paciente que não possuem nenhum preditor presente, apresentando um risco < 10% para coledocolitíase.
Coledocolitíase: Manejo
Uma vez classificado o risco do paciente, pode-se estabelecer o manejo adequado.
CBD: ducto biliar comum; ERCP: colangiopancreatograma retrógrado endoscópico; EUS: ultrassonografia endoscópica; IOC: colangiografia intraoperatória; IOU: ultrassonografia intraoperatória; MRCP: colangiopancreatograma por ressonância magnética.
Fonte: UpToDate, 2023.
Em resumo, a coledocolitíase é uma condição que requer avaliação cuidadosa para determinar o risco e o manejo adequado. A utilização de exames de imagem precisos, como a CPRE e a CPRM, é fundamental para o diagnóstico correto e a escolha da melhor abordagem terapêutica. O tratamento individualizado, baseado na gravidade da doença e nos fatores de risco, é essencial para proporcionar o melhor resultado aos pacientes com coledocolitíase.
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Bilirrubina sérica superior a 4 mg/dL e ducto biliar comum dilatado na ultrassonografia (mais de 6 mm em paciente com vesícula biliar in situ e mais de 8 mm naqueles que fizeram colecistectomia).
Risco intermediário
São pacientes que possuem uma probabilidade de 10 a 50% de ter coledocolitíase.
Alteração da bioquímica hepática (FA, GGT, TGO e/ou TGP);
Idade > 55 anos;
Ducto biliar comum dilatado na ultrassonografia
Baixo risco
São aqueles paciente que não possuem nenhum preditor presente, apresentando um risco < 10% para coledocolitíase.
Coledocolitíase: Manejo
Uma vez classificado o risco do paciente, pode-se estabelecer o manejo adequado.
CBD: ducto biliar comum; ERCP: colangiopancreatograma retrógrado endoscópico; EUS: ultrassonografia endoscópica; IOC: colangiografia intraoperatória; IOU: ultrassonografia intraoperatória; MRCP: colangiopancreatograma por ressonância magnética.
Fonte: UpToDate, 2023.
Em resumo, a coledocolitíase é uma condição que requer avaliação cuidadosa para determinar o risco e o manejo adequado. A utilização de exames de imagem precisos, como a CPRE e a CPRM, é fundamental para o diagnóstico correto e a escolha da melhor abordagem terapêutica. O tratamento individualizado, baseado na gravidade da doença e nos fatores de risco, é essencial para proporcionar o melhor resultado aos pacientes com coledocolitíase.
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