Quanto ganha um médico nos EUA?

Pouco se fala sobre a residência médica fora do país e os desafios que devem ser enfrentados pelas pessoas que optam por tentar uma oportunidade de seguir a carreira médica no exterior. Um dos locais mais cobiçados pelos estudantes e médicos recém-formados no Brasil e em outros países é os Estados Unidos (EUA). Isto é devido a um conjunto de fatores relacionados à qualidade do treinamento, ao prestígio internacional, às oportunidades de carreira e à remuneração salarial. 

Como em toda profissão, a busca por uma remuneração justa e compatível com a carga do trabalho sempre é pensada e analisada. Desta forma, resolvemos trazer aqui uma lista com o valor da remuneração a depender da especialidade médica escolhida nos EUA. Fique ligado!

Salários Médicos nos EUA em 2025 — Medscape

A seguir, você poderá ver os valores brutos anuais convertidos para reais com câmbio atual (R$ 5,42/USD):

O que dizem os estudantes?

Para finalizar e pensando em todos os aspectos citados e, com intuito de inspirar alguns de vocês, resolvemos trazer relatos de alguns estudantes que estão passando por todo processo de preparação para tentar uma chance na residência médica dos EUA e, assim, fazê-los refletir que nunca é tarde para ir em busca do que deseja. 

Pedro Agra – estudante do 12º período de Medicina

“Decidi fazer minha residência nos Estados Unidos porque acredito que lá vou ter uma qualidade de vida melhor, com mais segurança e estabilidade, além de acesso a uma medicina muito mais avançada e atualizada. Quero estar em um ambiente onde eu consiga aprender com o que há de mais moderno e ter contato direto com inovações que fazem diferença na prática clínica.

Outro ponto importante é a valorização do trabalho médico, já que o salário é mais justo e compatível com a responsabilidade da profissão. Isso me dá condições de crescer profissionalmente e pessoalmente ao mesmo tempo.”

Estudante preferiu não ser identificado 

“Para mim, escolher fazer residência nos Estados Unidos foi uma junção de oportunidade e visão de futuro. Sempre tive vontade de trabalhar lá, mas sei que, para atuar como médico nesse país, quase sempre é necessário ter realizado a residência dentro do próprio sistema americano.

Tive a chance de fazer dois estágios nos EUA e, nessas experiências, percebi o quanto o treinamento médico é organizado. Além disso, vi de perto como a qualidade de vida do médico pode ser diferente e, na minha opinião, muitas vezes melhor do que a que encontramos no Brasil.

Claro que essa escolha não vem sem desafios. Há provas difíceis, um longo processo de enriquecer o currículo, enfrentar burocracias, além da distância da família e de tudo que amo no meu país. Mas, ao colocar tudo na balança, percebi que seria uma oportunidade única e, acima de tudo, de fazer algo que só eu poderia conquistar por mim mesmo.”

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