Brasil reduz casos de transmissão vertical do HIV e busca certificação internacional

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Foto: Walterson Rosa/MS.

O país registrou taxa de transmissão da doença de mãe para filho inferior a 2% e taxa de incidência de crianças infectadas pelo HIV inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos em 2023

Foto: Walterson Rosa/MS.

Redução das taxas de transmissão vertical do vírus HIV 

Nos últimos dois anos, o Brasil reduziu os casos de transmissão do vírus da Aids de mãe para filho, além dos casos de infecção em crianças. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por Aids no Brasil em 2023 foi de 3,9 óbitos, atingindo o marco de menor taxa desde 2013.  Ainda, entre 2023 e 2024, foi registrado 95% de cobertura de pelo menos uma consulta pré-natal e de tratamento de gestantes com HIV e/ou Aids. 

Estratégias de prevenção contra o HIV

Auxiliando estados e municípios, o Brasil reforçou estratégias de prevenção contra o HIV, como por exemplo a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que em 2025 atingiu 184.619 usuários. 

A PrEP é considerada pelo MS uma das principais iniciativas para a eliminação da doença como saúde pública até 2030. Além de ser distribuída gratuitamente pelo SUS, é essencial na prevenção da infecção pelo HIV. 

Certificação Internacional da Opas

No dia 03 de junho, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregou à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) o relatório com dados sobre a redução da transmissão vertical do HIV. 

A entrega ocorreu no XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Transmissíveis (SBDST), XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids, que ocorreu no Rio de Janeiro. 

Desse modo, o Brasil manifesta a certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV, afirmando que o país é o maior do mundo a ter alcançado a eliminação da transmissão vertical do HIV:

“Essa conquista também é fruto do trabalho incansável de profissionais da saúde, estados, municípios e da reconstrução do SUS, liderada hoje com firmeza pelo presidente Lula e pela ex-ministra Nísia Trindade”, disse Padilha.”

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